9.6.09

Um pouco de política não faz mal...

Anos de aprendizado para estudar em uma universidade federal, dedicação total ao curso de direito, aprovação na prova da OAB, para ser eliminado pela avaliação de sobrenome, sem chance de ficar na lista de espera, pois a família do deputado possui outros sobrinhos formados, no curso exigido, em uma faculdade qualquer.

Dois sobrinhos que não encontraram um emprego bom por falta de currículo, os maridos inúteis de suas duas queridas irmãs, que casam com qualquer um e as três filhas de irmãos, as quais só ocupam espaço na casa. Essas pessoas precisam fazer alguma coisa e, nada mais justo, que colocá-los para trabalhar junto ao tio (ou cunhado) Efraim Moraes. Afinal, todos são obedientes àquele que lhes deu o cargo. E para quê melhor qualificação que o sobrenome? Enfim esta foi, indiretamente, uma escolha do povo paraibano que o elegeu como Senador.

Entretanto, nem tudo dura para sempre, pois no mês de setembro, desse ano, o nosso representante, já citado, teve seus parentes exonerados por nepotismo. Em dois meses foram exonerados oitenta e sete parentes de políticos, como foi divulgado pelo Estadão. Porém, para a infelicidade dos capacitados e para a alegria dos familiares de representantes, muitas cidades e estados não possuem tal investigação, então acaba ficando 'por isso mesmo'.

O nepotismo é contra a lei, vai de encontro à moral e a ética, pois o representante que coloca o filho (ou outro) em algum cargo público está sendo desonesto com a população que o elegeu. Pois sabemos que filho de corruptor, 'corruptinho' será.

Sei que o assunto é um pouco chato, mas não custa falar alguma coisa.

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